segunda-feira, 2 de julho de 2007

O outro custo da comida...


Mais um da série "coisas óbvias que a gente um dia descobre"

Essa ficou gravada como "a lição do Giovane":

Em um bate papo em uma cidade do interior da Bahia, no pé da chapada diamantina, Giovane, colega de caminhada, solta essa frase óbvia e brilhante:

Eu antes de comer penso se o prazer que a comida vai me proporcionar vale as calorias que estou ingerindo. Às vezes eu compro trufas caseiras de alunos da faculdade. Alguns são ótimos, outros nem tanto. Os que são "nem tanto" eu jogo fora depois da primeira mordida, mesmo tendo pago o 1 real. É batato comparando com a economia em calorias.
Óbvio e brilhante.

Ir numa churrascaria e comer até passar mal passa a ser, portanto, uma esperteza burra: a gente não sente prazer pela quantidade de comida, mas pela qualidade e pela atenção que prestamos naqueles momentos. Atenção à comida, às pessoas e ao ambiente.

Assim eu consigo entender os restaurantes chiques, onde se paga pouco e se come pouco também: o que é oferecido não é a quantidade de comida, mas a possibilidade de experimentar sabores e combinações especiais.

Fica mais fácil ainda compreender este raciocínio se pensarmos em vinhos. O preço do vinho ruim e baratinho é a dor de cabeça da manhã seguinte, o gosto ruim na boca, o corpo tendo de se recuperar da agressão.

Então, comer até se matar, mesmo se a comida é ruim, porque o preço é unico não é comigo.

Assim como pagar uma fortuna para comer um pouquinho, que eu também não sou besta.

2 comentários:

Luciana Landim disse...

Vivas ao preço justo da comida boa!!
Um beijo grande!!!
:D

LC disse...

Gi,
Isso me faz lembrar de quando vc falava que maior pecado que largar a comida é comer além do que quer só porque está no prato rs