segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Silk,

Outra boa surpresa cinematográfica...

Baixei o filme Silk, e que surpresa, que filme!

Uma história até simples, mas que esconde (ou revela) questões profundas. Exibe personagens poderosos e ao mesmo tempo tranquilos. Semblantes serenos escondendo intensas emoções e segredos.

François Girard entrou para a lista dos diretores que admiro.



A beleza de certas cenas, acompanhadas por uma musica linda, transmitem uma paz e um estado de sensibilidade sensorial, o toque suave que significa muito mais do que qualquer "pegada". Uma gota d´água sobre os lábios plena de erotismo e energia.

Filme para assistir com uma pessoa querida, e conversar (ou amar) depois.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Um momento de plenitude

Vez por outra eu reciclo mensagens enviadas aos amigos para atualizar meu blog com as histórias da minha vida pessoal. Acho que fica mais fácil contar para os amigos o que está acontecendo. A referência do diálogo direto me ajuda.

Bom, cá estou novamente, em um raro momento de... plenitude. Raro não porque me sinta incompleto todo o tempo, tenho muitas pequenas felicidades o tempo todo, mas estas semanas têm sido especiais.

Mudei a estrutura da empresa de maneira que agora eu só faço aquilo que gosto: marketing e access. A gerente de contas segue se auto-organizando até que a Márcia, uma amiga minha que era gerente comercial em uma empresa em que trabalhei há 15 anos, assuma a área comercial na Ideológica.

Duas semanas atrás, depois de uns 12 anos sem contato, nos reencontramos. Fizemos aquela festa, lembramos, rimos, filosofamos. Foi um daqueles momentos em que a gente recupera parte da identidade ao lembrar de coisas tão importantes da gente que se perdem no passado.

O Vagner, meu sócio, assumiu de vez o desenvolvimento também. Mudou a mesa dele pra lá e a energia da empresa mudou.

Então imagina como eu estou, sem o stress da responsabilidade do projeto da cherto ou da supervisão do comercial. Tou uma bala, ainda mais neste tempo de alta energia.

Iniciei um projeto na knorr que vai passar a limpo tudo que fiz lá. Usando um novo visual para as aplicações access (dá uma olhada nas imagens anexas), apoiado por um programador entusiasmado e doido quenem eu.

Eu deixei um pouco o meu lado terapeuta. Estou começando um trabalho de educador voluntário para dar aulas aos adolescentes do projeto Formare da Knorr. Vou dar aulas de comunicação para eles, e tou tendo idéias bem legais.

Minha vida social está mais restrita, até porque tenho trabalhado nos fins de semana. E está ótimo, porque restringir as visitas me leva a escolher os mais importantes e a valorizar cada vez mais estes momentos. Menos é mais.

Ontem eu fui ao lançamento de um livro de poesias. A autora, minha amiga Florice, me pediu que lesse uma poesia... em forma de RAP, é mole? Eu cantei o poema no ritmo de “Another one bites de dust” do Queen, e foi uma comédia só. Imagina eu entrando no meu estilo subversivo, com uma cara de Bill Murray em feitiço do tempo, naquele clima solene de sarau, de declarações de agradecimento e coisa e tal. Foi uma experiência muito divertida.

Tenho tido cobertas no rolfing. Cada vez que a terapeuta libera um grupo de musculos, eu começo a andar e pensar de forma mais solta. Só fazendo pra entender.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

The Secret Garden



O roteiro é ingênuo, talvez previsível, mas prende a atenção por conter fotografias lindíssimas do que poderia ser comparado a um verdadeiro Jardim do Éden.

Quando a pequena e amarga Mary Lennox deixa a Índia para morar numa bucólica Inglaterra do século XIX, onde suas únicas companhias se resumem aos serviçais da mansão de seu tio, acaba por ceder à curiosidade, adentrando em zonas proibidas da casa. É a chave para toda a seqüência de fatos que dará vida a esse conto de fadas. Não é, necessariamente, uma história para meninas. Encoberta pela doçura dos atores-mirins que atuam no filme, existe uma mensagem rica, que valoriza virtudes como a amizade, o companheirismo, o respeito à natureza e à família, figuras pouco preservadas nos filmes contemporâneos.

Assista no final de semana, de preferência à tarde, e abrace seus filhos (cachorro, gato, namorado também vale) quando os créditos finais rolarem pela telinha...

Nada como a sintonia.

Há muito não escrevo neste espaço.

Talvez a falta do que dizer, talvez a falta de ter para quem dizer.

Onde eu estava? No fim do ano passado em um momento triste. Na virada de ano em um momento estressado. Hoje, estou em um momento de força e determinação. Quando o espírito está muito machucado, a vida nos mostra que é na matéria que devemos agir.

Tenho trabalhado muito. Este ano começou com uma vibração de energia, de construção e de de conquista. Arregaçei as mangas e comecei a criar coisas novas. Colocando-me em movimento, o mundo a minha volta começou a ressoar de maneira complementar. De um lado, reencontrei uma grande amiga e mestra que há 15 anos não via. De outro, apareceu um "aprendiz", que muito me ensina e que tem me ajudado a ficar motivado. E uma das maiores fontes de stress, um projeto mal resolvido que era como uma rocha de 10 toneladas presa em meu pescoço, foi assumido por quem tem condições e conhecimento para tocá-lo.

Estou em um projeto que é praticamente minha obra-prima. Algo grande e complexo, que esta exigindo toda a minha capacidade, mas que eu dou conta, ainda mais por ser algo que eu conheço e que está me permitindo colocar toda a minha experiência e conhecimento em prática.

Mas não é sobre isso que eu quero falar. Só explicando ou justificando tamanha ausência. Tenho estado ocupado e por isso tenho também negligenciado as pessoas queridas.

O fato é que hoje cheguei cedo em casa, depois de ir ao mercado. Preparei meu jantar e em seguida fui assistir um filme. Baixei da internet o filme "The Secret Garden". Um filme de 1993, história simples com uma fotografia agradável e o apelo que sempre me toca: a inocência e sua capacidade de transformar o rígido em suave. Logo, me deu uma suavizada.

Necessária, que eu andava um tanto pilhado e até mesmo rude.

Aí venho para o computador, com o desejo de ser surpreendido. Que venha o inesperado, algo que me traga um pequeno estimulo para fazer algo diferente.

Eis que recebo um comentário aqui no blog acerca de um livro que vem sendo uma leitura de degustação: o chamado, de oriah mountain dreamer. Imediatamente veio a lembrança de um desejo meu de ir traduzindo aos poucos, lembrando e aprendendo no processo.

Não sei se a pessoa que me escreveu vai voltar a passar por aqui, se passar, saiba que o próximo post é pra você.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Entenda os homens.



A gente, simplesmente, tem dessas.

Ainda bem que tem as empresas de cerveja que conseguem nos compreender, rsrsrs.