quinta-feira, 24 de abril de 2008

My Blueberry Nights



Bom poder ir ao cinema e assistir algo criativo e não-hollywoodiano de vez em quando.

Este filme foi uma boa surpresa, por não ter os ingredientes tão comuns dos filmes a que estou acostumado.

Com a estúpida tradução de "Um beijo roubado" (mas também, vai traduzir "My blueberry night"...) este filme é uma produção da frança e da china dirigido por Wong Kar Wai. Nos créditos dá pra ver que a parte técnica (cameras, etc) também é tocada pelos camaradas de olho puxado da terra do sol nascente.

Surpreende o elenco, ter a Natalie Portman, o Jude Law e como atriz principal ninguem menos que Norah Jones, que estréia no cinema e empresta sua voz também a várias canções da trilha sonora.

Uma daquelas histórias contadas com calma, com tempo, com imagens sensiveis, com momentos longos de silêncio. Coisas que geralmente só os orientais mesmo pra nos proporcionar.

Uma jovem mulher sai em uma jornada através dos EUA, em busca de si mesma e da solução de seus problemas amorosos, e encontra pelo caminho uma série de personagens. Não tem como não nos vermos em muitos dos momentos retratados por esta peça.

terça-feira, 22 de abril de 2008

domingo, 6 de abril de 2008

Um texto

"Cause I have lost loved ones in my life,
Who never knew how much I loved them
Now I live with the regret
That my true feelings for them
Never were revealed
So I made a promise to myself
To say each day how much they mean to me
And avoid that circumstance
Where there's no second chance
To tell them how I feel"

Um poema

There is a pleasure in the pathless woods,
There is a rapture on the lonely shore,
There is society, where none intrudes,
By the deep Sea, and music in its roar:
I love not Man the less, but Nature more,
From these our interviews, in which I steal
From all I may be, or have been before,
To mingle with the Universe, and feel
What I can ne'er express, yet cannot all conceal.

Lord Byron (1759-1824) English poet

Há nas matas cerradas um prazer
Há nas encostas solitárias um arrebatamento,
Há sociedade, onde ninguém pode intrometer,
Pelo mar profundo, e música em seu lamento:
Eu não amo menos ao Homem, mas à Natureza mais,
Dessas nossas entrevistas, nas quais capturo
De tudo que eu possa ser, ou tenha sido tempos atrás,
Para me misturar ao Universo, e sentir puro
O que nunca posso expressar, ainda que não possa esconder

(Tradução livre)