quarta-feira, 11 de julho de 2007

OS SEM DIPLOMAS

Artigo publicado no MadiaMundoMarketing, que mostra de uma forma muito clara que o diploma como requisito é um mito.

O maior banco privado do Brasil nasceu sob a inspiração e sensibilidade de um brasileiro que jamais passou do que se chamava na época de “ginásio”. Faculdade, universidade, nem pensar. AMADOR AGUIAR tinha pressa e coisas mais importantes a fazer. E fez, o Banco Brasileiro de Descontos, o BRADESCO.

A agência de propaganda que inovou e converteu-se em benchmark obrigatório para todas as demais que vieram na seqüência é obra da criatividade e inspiração de WASHINGTON OLIVETTO, celebrado recentemente por NIZAN GUANAES, seu discípulo e hoje concorrente, como “o maior publicitário brasileiro de todos os tempos”, em entrevista ao MULTISHOW. WASHINGTON freqüentou uma faculdade de comunicação por uma semana – ANHEMBI, na época, ANHEMBI MORUMBI, hoje – e jurou que nunca mais colocava os pés, ou a bunda, nos bancos escolares. Tinha mais o que fazer.

BILL GATES, semanas atrás, finalmente recebeu seu diploma. Não que reconsiderasse sua decisão e decidisse voltar para os bancos escolares da HARVARD COLLEGE, de onde um dia saiu prometendo nunca mais voltar. É que a HARVARD foi atrás de BILL GATES para conceder-lhe o diploma universitário mesmo não tendo concluído o curso: em reconhecimento a sua obra. Ao entregar seu diploma, o reitor da Universidade de HARVARD, disse, “Reconhecemos que o mais ilustre membro da turma de 1977 do HARVARD COLLEGE nunca se graduou pela universidade”.

Nada contra os diplomas, nada a favor dos diplomas, tudo a favor das pessoas, de seus sonhos, motivação, garra, força de vontade, determinação, talento, sensibilidade, capacidade de realização. Ainda recentemente, DANIEL PINK, autor de muitos livros de sucesso, decidiu conferir o que acontecera com os maiores QIs das principais universidades americanas dos anos 60 e 70. Quantos deram certo e encontravam-se no comando de empresas prósperas e de sucesso. Se você pensou 50%, errou; 40% também errou; 30% também errou; 20% continua errando; 10% idem. Apenas 4% deram certo. E a maioria encontrava-se perdida em pequenos negócios derivativos, e posições subalternas onde trabalhavam sozinhos: inteligência social próxima de zero!

O que conta, sempre, é VOCÊ.

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