domingo, 17 de fevereiro de 2008

Um momento de plenitude

Vez por outra eu reciclo mensagens enviadas aos amigos para atualizar meu blog com as histórias da minha vida pessoal. Acho que fica mais fácil contar para os amigos o que está acontecendo. A referência do diálogo direto me ajuda.

Bom, cá estou novamente, em um raro momento de... plenitude. Raro não porque me sinta incompleto todo o tempo, tenho muitas pequenas felicidades o tempo todo, mas estas semanas têm sido especiais.

Mudei a estrutura da empresa de maneira que agora eu só faço aquilo que gosto: marketing e access. A gerente de contas segue se auto-organizando até que a Márcia, uma amiga minha que era gerente comercial em uma empresa em que trabalhei há 15 anos, assuma a área comercial na Ideológica.

Duas semanas atrás, depois de uns 12 anos sem contato, nos reencontramos. Fizemos aquela festa, lembramos, rimos, filosofamos. Foi um daqueles momentos em que a gente recupera parte da identidade ao lembrar de coisas tão importantes da gente que se perdem no passado.

O Vagner, meu sócio, assumiu de vez o desenvolvimento também. Mudou a mesa dele pra lá e a energia da empresa mudou.

Então imagina como eu estou, sem o stress da responsabilidade do projeto da cherto ou da supervisão do comercial. Tou uma bala, ainda mais neste tempo de alta energia.

Iniciei um projeto na knorr que vai passar a limpo tudo que fiz lá. Usando um novo visual para as aplicações access (dá uma olhada nas imagens anexas), apoiado por um programador entusiasmado e doido quenem eu.

Eu deixei um pouco o meu lado terapeuta. Estou começando um trabalho de educador voluntário para dar aulas aos adolescentes do projeto Formare da Knorr. Vou dar aulas de comunicação para eles, e tou tendo idéias bem legais.

Minha vida social está mais restrita, até porque tenho trabalhado nos fins de semana. E está ótimo, porque restringir as visitas me leva a escolher os mais importantes e a valorizar cada vez mais estes momentos. Menos é mais.

Ontem eu fui ao lançamento de um livro de poesias. A autora, minha amiga Florice, me pediu que lesse uma poesia... em forma de RAP, é mole? Eu cantei o poema no ritmo de “Another one bites de dust” do Queen, e foi uma comédia só. Imagina eu entrando no meu estilo subversivo, com uma cara de Bill Murray em feitiço do tempo, naquele clima solene de sarau, de declarações de agradecimento e coisa e tal. Foi uma experiência muito divertida.

Tenho tido cobertas no rolfing. Cada vez que a terapeuta libera um grupo de musculos, eu começo a andar e pensar de forma mais solta. Só fazendo pra entender.

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