segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Nada como a sintonia.

Há muito não escrevo neste espaço.

Talvez a falta do que dizer, talvez a falta de ter para quem dizer.

Onde eu estava? No fim do ano passado em um momento triste. Na virada de ano em um momento estressado. Hoje, estou em um momento de força e determinação. Quando o espírito está muito machucado, a vida nos mostra que é na matéria que devemos agir.

Tenho trabalhado muito. Este ano começou com uma vibração de energia, de construção e de de conquista. Arregaçei as mangas e comecei a criar coisas novas. Colocando-me em movimento, o mundo a minha volta começou a ressoar de maneira complementar. De um lado, reencontrei uma grande amiga e mestra que há 15 anos não via. De outro, apareceu um "aprendiz", que muito me ensina e que tem me ajudado a ficar motivado. E uma das maiores fontes de stress, um projeto mal resolvido que era como uma rocha de 10 toneladas presa em meu pescoço, foi assumido por quem tem condições e conhecimento para tocá-lo.

Estou em um projeto que é praticamente minha obra-prima. Algo grande e complexo, que esta exigindo toda a minha capacidade, mas que eu dou conta, ainda mais por ser algo que eu conheço e que está me permitindo colocar toda a minha experiência e conhecimento em prática.

Mas não é sobre isso que eu quero falar. Só explicando ou justificando tamanha ausência. Tenho estado ocupado e por isso tenho também negligenciado as pessoas queridas.

O fato é que hoje cheguei cedo em casa, depois de ir ao mercado. Preparei meu jantar e em seguida fui assistir um filme. Baixei da internet o filme "The Secret Garden". Um filme de 1993, história simples com uma fotografia agradável e o apelo que sempre me toca: a inocência e sua capacidade de transformar o rígido em suave. Logo, me deu uma suavizada.

Necessária, que eu andava um tanto pilhado e até mesmo rude.

Aí venho para o computador, com o desejo de ser surpreendido. Que venha o inesperado, algo que me traga um pequeno estimulo para fazer algo diferente.

Eis que recebo um comentário aqui no blog acerca de um livro que vem sendo uma leitura de degustação: o chamado, de oriah mountain dreamer. Imediatamente veio a lembrança de um desejo meu de ir traduzindo aos poucos, lembrando e aprendendo no processo.

Não sei se a pessoa que me escreveu vai voltar a passar por aqui, se passar, saiba que o próximo post é pra você.

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