terça-feira, 4 de março de 2008

Anche libero va bene

Filme de arte tem dessas... a gente (minha forma de dizer EU desfarçadamente) nem sempre entende o filme. Acostumado a narrativas quase dissertativas, com começo, meio e fim, eu às vezes me pego procurando uma linha da meada onde não há (bom, pode ser que eu também não perceba a óbvia linha da meada).

Isto foi o que aconteceu ao assistir ontem "Estamos bem mesmo sem você", filme de estréia do diretor Kim Rossi Stuart. O filme é competente em revelar o irracional nas pessoas, do pai super agressivo à mãe que foge de casa para viver outros romances.

O filme mostra estas e outras situações de familia. É fácil me identificar em várias das cenas, rememorando situações que vivi, do bilhetinho para a garota interessante no colégio.

Embora deixe um certo amargo, é um filme conduzido com competência (bem, dentro da minha limitada capacidade de percepção) que vale a pena conferir.

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