sábado, 13 de julho de 2019

Mapas Mentais


Mapas mentais são muito usados por profissionais de todas as áreas. São diagramas que funcionam como uma representação gráfica de como as idéias se organizam em torno de um determinado assunto. Essa representação ajuda a compreender e comunicar conteúdos complexos, auxiliando tarefas como a resolução de problemas, estudo, tomada de decisões, hierarquização de tarefas.

Ao longo do tempo vários softwares e sistemas online foram desenvolvidos para facilitar a criação destes mapas. Recentemente conheci o FreeMind, aplicativo gratuito open source para a criaçào destes mapas.

http://freemind.sourceforge.net/wiki/index.php/Main_Page

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Dar e receber

Nunca me sinto mais presenteada
Do que quando você recebe algo de mim -
Quando você compreende a alegria que sinto
ao lhe dar algo.
E você sabe que estou dando aquilo não
para fazer você ficar me devendo.
Mas porque quero viver o amor
que sinto por você.
Receber algo com boa vontade
pode ser a maior entrega.
Eu nunca conseguiria separar as duas coisas.
Quando você me dá algo,
Eu lhe dou meu receber.
Quando você recebe algo de mim,
Eu me sinto tão presenteada.

Letra da canção "Given to", composta por Ruth Bebermeyer em 1978.

Extraido do livro "Comunicação não violenta" de Marshal B. Rosenberg

quarta-feira, 30 de março de 2011

Anotações do Livro Tibetano do Viver e do Morrer

Resolvi revisar e soltar um post meio sem pé nem cabeça, anotações que eu havia transcrito pra cá em 2009 e esquecido no mergulho que dei no mundo 1.0

São anotações que fiz quando lia o livro tibetano do viver e do morrer. Considere provocações para uma meditação mais profunda.

A sociedade ocidental entende a morte apenas como aniquilação e perda. Em alguns casos há o medo de que meramente falar de morte pudesse atrai-la.

A negação da morte impede uma visão de longo prazo. De acordo com Buda, podemos usar nossas vidas para nos preparar para a morte.

Quantas vezes cada um de nós não colocou as coisas em perspectiva e começou a viver de verdade só quando um amigo faleceu, quando passou perto de um acidente ou terminou uma relação (que não deixa de ser um tipo de morte)?

Depois de um tempo voltamos a nos anestesiar, ou seja, paramos de sentir e experimentar a vida com intensidade, o que de certa forma é deixar de viver.

Muitas tradições apontam: a morte não é o fim. Eu acredito nisto, ainda que não consiga me encaixar direito em qualquer religião. É de se esperar, peça rara que sou.

É certo que vamos morrer. É incerto quando. Meditarmos um pouco acerca da morte, vamos compreender a impermanência: o princípio universal de que tudo muda. Menos apegados sofremos menos.

O medo da impermanência nos acelera. Motiva a acumular bens, a nos ocupar. nos tornamos escravos de tudo isto. Veja os que trabalham até a aposentadoria e não sabem o eu fazer consigo mesmos.

Pegadinhas da identidade: a gente se gruda nos papeis, se confunde com as máscaras. Quando um papel muda, não nos reconhecemos mais.

sábado, 1 de novembro de 2008

Red Bull CB One

Uma coisa que eu admiro muito é street dance, a evolução do break dos anos 70, projetado a novas alturas.

Andando pelo centro de manaus assisto um trecho de um campeonato de Street, o Red Bull CB One. Impressionante! Comprei dois DVDs piratões mesmo para assistir com calma em casa na TV grandona.

O campeonato é baseado em disputas dois a dois. Entre uma série de disputas e outras, apresentações de técnicas e formatos diferentes. Uma das mais impressionantes é a de Hilty e Bosch:

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

DJ Tiesto - Just Be



I was lost
And I'm still lost
But I feel
So much better

You can travel the world
But you can't run away
From the person you are in your heart
You can be who you want to be
Make us believe in you
Keep all your light in the dark
If you're searching for truth
You must look in the mirror
And make sense of what you can see
Just be
Just be

They say learning to love yourself
Is the first step
That you take when you want to be real
Flying on planes
To exotic locations wont teach you
How you really feel
Face up to the fact that you are who you are
Nothing can change that belief

'Cause now I know
It's not so far
To were I go
The hardest part is inside me
I need to
Just be


Uma tradução/versão minha de improviso:

Eu estava perdido
e ainda estou perdido
mas me sinto
tão melhor...

Você pode viajar pelo mundo
mas não pode fugir de quem você é em seu coração
Você pode ser quem quiser ser,
nos fazer acreditar em você,
manter sua luz no escuro
Se você está procurando verdade
Você tem que olhar no espelho
E perceber o que você pode ver

Apenas... seja.

Dizem que aprender a amar a si mesmo
é o primeiro passo que você deve tomar
quando quer se tornar real.
Voar em aviões
para lugares exóticos não vai ensinar
você sobre como você realmente sente.
Encare o fato que de você é quem você é
e nada pode mudar esta crença

Apenas... seja.

Porque eu sei,
não é tão longe.
Para onde eu vou,
a parte mais difícil
está dentro de mim.

Preciso apenas... ser.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

O sentido da vida

Aquilo que você precisa fazer,
faça com alegria.

A vida é desprovida de sentido.
Você dá sentido a ela

O sentido da vida
é aquilo que você atribui a ela

Estar vivo é o sentido.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Mais algumas reflexões sobre a liberdade.

Este é um post resultado de uma conversa e de uma troca de e-mails, mais do mesmo para quem acompanha este blog.

Primeiro eu estou num momento dedicado apenas ao trabalho, os meus desejos e anseios por experiências escolhi deixar por hora adormecidos.

Um período de alguns meses de vida simples e focada. Se em algum momento eles despertarem, por escolha minha, vivência ou pelo beijo da princesa encantada, lido com eles como puder, sem maiores planos. Em parte porque duas quase mudanças me acenaram com mudanças grandes demais, que não quero pelo menos agora, ou pelo menos não de uma forma tão radical.

Bom, os papos que tive tinham a ver com separações, assunto que eu conheço. Pessoas cujas vidas seguem em constante transformação.

Uma vez ouvi que os as mulheres casam com os homens esperando que eles mudem... e eles não mudam. E que os homens se casam com as mulheres esperando que elas não mudem... e elas mudam.

Só que as vezes as mudanças são muito rápidas, para o parceiro e pra gente mesmo. Como lidar com isso? Acho que só a verdade e o diálogo conseguem amenizar... se a nossa companhia tiver este mesmo empenho, este desapego ao que existe. Mas é compreensivel a resistência... é como se fizéssemos um investimento em um banco. Colocamos energia psíquica, tempo, dedicação, em busca de obter algo que pudesse nos render dividendos para sempre.

É comum, principalmente para as mulheres, deixar a vida afetiva de lado para construir uma carreira. E nas horas vagas aprender sobre si mesmo.

A geração dos singles. Pessoas que escolheram a carreira, a casa, o status, o conhecimento e o poder como foco. Um certo individualismo e autonomia potencializados. Onde as relações são acordos. Troca de carinhos e de prazer, sem maiores envolvimentos.

Sem julgamentos. Não se trata de uma distorção, de um "passo do sistema para nos engolir e nos tornar robôs" mas simplesmente escolhas, ou um fenômeno social, de mudança de valores.

No papo surgiu que traição e tradição são intimamente relacionadas, surgiu novamente otema da liberdade. Mais precisamente a relação entre segurança e liberdade... que a gente faz a troca da liberdade por segurança... com o parceiro, com a comunidade, com o Estado.

O cumulo da segurança é a prisão... seria o cumulo da liberdade a solidão? A irresponsabilidade? Individualismo? Acho que isto responde melhor a um questionamento que fiz uns dois posts atrás.

Essa harmonização de elementos aparentemente contraditórios foi o centro da reflexão... que os contratos verdadeiros ( e aqui a verdade é um elemento chave ) são aqueles permanentemente rediscutidos. Ou seja, as relações, assim como a liderança, liberdade e segurança, são circunstanciais. (bom, talvez aqui uma obviedade ululante)

Em uma reflexão pós ano novo do meu blog, eu cheguei a conclusão que não queria tantas mudanças de curso que me levassem a abandonar o que tenho para recomeçar uma nova caminhada. Prefiro a experiência de algo novo, por um tempo finito, que sair de um cenário de segurança para cair em outro onde vou construir um novo ambiente, talvez uma nova prisão.

Qual é o nível de liberdade, autonomia ou independência que você quer? Você está disposta a abrir mão de que por esta escolha? O que te segura? Medo de perda? Medo de causar dor? Medo de abandonar, de enfrentar a solidão? O que te move? Que prazeres, curiosidades, sonhos, ideais e experiências?

Às vezes eu quase matematizo isso... como uma soma de vetores, como forças em diversas direções.

É isso, vamos vivendo cada momento.

Os passos não conduzem a um objetivo, cada passo é um objetivo.